Nesta sexta-feira, dia 20, o Pumas, time Mexicano, rescindiu, por justa causa, o contrato do jogador Daniel Alves devido a uma acusação de agressão sexual. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira, dia 20, pelo presidente do clube, Leopoldo Silva, que leu um comunicado diante da imprensa.
“Com esta decisão, o clube reitera seu compromisso de não tolerar atos de nenhum integrante da nossa instituição que atentem contra o espírito universitário e seus valores. Não podemos permitir que a conduta de uma pessoa prejudique nossa filosofia de trabalho, que é exemplo ao longo da história na formação e desenvolvimento de jovens esportivos em nosso país”, disse o presidente, ao ler a nota.
O caso aconteceu no dia 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona, onde estava se divertindo com amigos.
O jogador desembarcou em Barcelona e se apresentou voluntariamente para o depoimento que teve contradição. De acordo com o “El Periódico”, ele teria admitido “relação sexual consensual” com a mulher, versão que difere o que foi dito no dia 5 de janeiro.
“Gostaria de desmentir tudo. Sim, eu estava naquele lugar, com mais gente, curtindo. E quem me conhece sabe que eu amo dançar. Eu estava dançando e curtindo sem invadir o espaço dos outros. Quando você decide ir ao banheiro, não tem que perguntar quem está no banheiro. Eu não sei quem é essa senhora. Não sei seu nome, não a conheço, nunca a vi na minha vida. Nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Não, por Deus…”, disse Daniel em seu primeiro depoimento.
A Justiça espanhola determinou a prisão preventiva e sem fiança do jogador brasileiro que está detido no Centro Penitenciário Brians 1 onde deve permanecer preso até julgamento, que não tem data para ocorrer.