Ao longo do pleito de 2022, o partido que agora pode conseguir a inelegibilidade do ex-presidente obteve decisões com impacto relevante em sua campanha, como o veto a lives no Palácio da Alvorada e a proibição do uso de discurso na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em propagandas.
Além disso, moveu 6 das 16 ações que requerem o impedimento do ex-mandatário de pleitear cargos eletivos.
Entre elas, está a que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a julgar nesta quinta-feira (22), na qual o PDT afirma que Bolsonaro cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social em evento com embaixadores, quando o então presidente fez ataques ao sistema eleitoral.
A defesa do ex-mandatário nega, diz que ele não falava como candidato e que buscava abrir uma discussão sobre o tema.
No meio jurídico, parte do protagonismo do PDT na campanha eleitoral é atribuída ao advogado nacional do partido, Walber Agra. “No direito eleitoral, ou tu tem feeling político, ou tu dança”, disse ele à reportagem.
Já o advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira, atribuiu no julgamento desta quinta a atuação do partido a uma tentativa de chamar a atenção para seu candidato, Ciro Gomes.
Veja abaixo reveses impostos pelo PDT a Bolsonaro na campanha eleitoral de 2022.
1) Derrubada de vídeo de reunião com embaixadores
2) Retirada de outdoors em Brasília
3) Veto a uso do discurso na ONU
4) Veto a lives no Palácio da Alvorada