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Na ONU, Lula fala em combater desigualdade, cobra ricos

  • setembro 19, 2023
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O presidente Lula (PT) discursou hoje na abertura da Assembleia-Geral da ONU criticando a desigualdade social no mundo, cobrando “vontade política” dos países ricos em solucionar o problema

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Na ONU, Lula fala em combater desigualdade, cobra ricos

O presidente Lula (PT) discursou hoje na abertura da Assembleia-Geral da ONU criticando a desigualdade social no mundo, cobrando “vontade política” dos países ricos em solucionar o problema e ressaltou sua volta à Presidência da República “graças à democracia”. A fala marca a reestreia de Lula na abertura da Assembleia-Geral depois de 14 anos.

O que Lula disse?

“Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo. Se hoje eu retorno na honrosa condição de presidente do Brasil, é graças a vitória da democracia do meu país.”

“O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo. O Brasil está de volta.”

“A desigualdade precisa inspirar indignação. Indignação com a fome, a pobreza, a guerra, o desrespeito ao ser humano. Somente movidos pela força da indignação poderemos agir com vontade e determinação para vencer a desigualdade e transformar efetivamente o mundo ao nosso redor.”

“Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz. Conhecemos os horrores e os sofrimentos produzidos por todas as guerras. É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças. Bem o demonstra a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino. A este caso se somam a persistência da crise humanitária no Haiti, o conflito no Iêmen, as ameaças à unidade nacional da Líbia e as rupturas institucionais em Burkina Faso, Gabão, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Sudão. Na Guatemala, há o risco de um golpe, que impediria a posse do vencedor de eleições democráticas. A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU. A promoção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Construí-la requer persistência e vigilância.”

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