Direita reúne 7 governadores em ato, em São Paulo
- abril 6, 2025
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Jair Bolsonaro articulou apoio à manifestação que pede anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A mobilização, liderada por Silas Malafaia, busca pressionar o Congresso a
Jair Bolsonaro articulou apoio à manifestação que pede anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A mobilização, liderada por Silas Malafaia, busca pressionar o Congresso a
Na manhã deste domingo (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro se encontrou com sete governadores no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, antes de uma manifestação em apoio à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Ratinho Júnior (PR) e Mauro Mendes (MT). Cláudio Castro (RJ), que havia confirmado presença, desistiu de participar por conta das fortes chuvas em seu estado.
O ato foi organizado pelo pastor Silas Malafaia, que acredita que a presença de governadores fortalece a mobilização política. Ele comparou o movimento à manifestação pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2015, destacando a importância simbólica da adesão de líderes estaduais. “Isso [participação dos governadores] tem uma importância, porque representa poder político, para pressionar deputados”, afirmou Malafaia, ressaltando a expectativa de visibilidade com o comparecimento de figuras públicas influentes.
Bolsonaro também se empenhou pessoalmente para garantir a presença de aliados na Avenida Paulista. Um exemplo foi o governador Ratinho Júnior, que confirmou presença após se reunir com o ex-presidente no Palácio Iguaçu. A estratégia visa demonstrar unidade dentro da direita em torno da pauta da anistia, sinalizando força política de olho nas eleições de 2026.
Atualmente, mais de 500 pessoas foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal por participação nos ataques às sedes dos Três Poderes. As penas variam entre três e 17 anos por crimes como golpe de Estado, associação criminosa e danos ao patrimônio público.
Aliados de Bolsonaro alegam que as punições são desproporcionais e que os envolvidos estão sendo alvo de perseguição, por isso defendem a aprovação de um projeto de lei no Congresso que conceda anistia aos participantes.