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Ceará finaliza quadra chuvosa com maior quantidade de açudes sangrando desde 2009

  • junho 8, 2024
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Além dos açudes sangrando, o volume atual de 10,54 bilhões de metros cúbicos (56% da capacidade total), distribuídos em 157 reservatórios, é a maior reserva hídrica armazenada desde

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Ceará finaliza quadra chuvosa com maior quantidade de açudes sangrando desde 2009

A estação chuvosa no Ceará, período entre fevereiro e maio, terminou com resultados positivos recordes no aporte hídrico do estado. Durante esses quatro meses, o Ceará registrou a sangria de 77 açudes, o melhor resultado desde 2009, quando 111 açudes sangraram. Esses dados foram divulgados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) nesta sexta-feira, dia 7.

A Cogerh explicou que o volume total é resultado dos bons aportes nas bacias hidrográficas. As regiões do Acaraú, Coreaú, Litoral, Metropolitana, Serra da Ibiapaba, Salgado e Baixo Jaguaribe estão em situação “muito confortável”, com volumes acima de 70%, destacando-se o Baixo Jaguaribe e o Litoral, que registram 100% de sua capacidade.

A região do Curu teve uma recuperação significativa. No início deste ano, antes da estação chuvosa, a bacia estava com 26% da capacidade total. Hoje, está com 66% das reservas hídricas acumuladas, em uma situação confortável.

Os três maiores açudes do Ceará também atingiram bons níveis, registrando os maiores aportes dos últimos anos.

Açude Orós: o reservatório estava com 4,7% no início de 2020 e agora está com 74%.

Açude Banabuiú: quase secou entre 2015 e 2018. No início deste ano, o reservatório registrava 42%.

Castanhão: marcou 2,1% de volume em 2018 e agora está com 36%, maior percentual desde 2014.

A Cogerh informou que, pelo quinto ano consecutivo, o Castanhão não enviará água para a região metropolitana de Fortaleza, devido ao bom volume acumulado nos açudes Pacoti, Pacajus, Riachão e Gavião, que abastecem a região metropolitana da capital.

Regiões em alerta

A Cogerh alertou para a situação na bacia hidrográfica dos Sertões de Crateús, que está com menos de 25% de sua capacidade hídrica acumulada. Outros 20 reservatórios no Ceará apresentam volumes abaixo de 30% da capacidade.

“Destacando os desafios persistentes impostos pelo clima semiárido da região, com chuvas distribuídas de forma irregular no tempo e espaço”, destacou Tércio Tavares, diretor de operações da Cogerh.

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