A cantora Lady Gaga só soube da ameaça de atentado a bomba relacionada ao seu show gratuito em Copacabana após a apresentação, ao ver reportagens no domingo (4). A informação foi confirmada por sua equipe ao site Hollywood Reporter.

“Ficamos cientes dessa suposta ameaça por meio das notícias na mídia. Antes e durante o show, não havia qualquer preocupação com a segurança, nem comunicação da polícia ou das autoridades à Lady Gaga sobre possíveis riscos”, afirmou a equipe da artista.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a operação “Fake Monster” com o objetivo de prevenir ações terroristas durante o evento. A operação resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e de um adolescente no Rio de Janeiro por armazenamento de material de abuso sexual infantil.

Segundo o delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, os dois principais suspeitos foram detidos. “Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas”, declarou.

Além disso, a operação identificou e neutralizou um grupo extremista com discurso de ódio direcionado ao público LGBTQIA+. Também foi cumprido mandado de busca contra um suspeito que acusava Lady Gaga de praticar rituais satânicos e ameaçava vingança.