Policial

Câmeras da casa de contadora estavam desligadas e criminosos desarmados

  • setembro 11, 2023
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A investigação sobre o assassinato da contadora Kaianne Bezerra Lima Chaves, de 35 anos, em Aquiraz, apontou um novo desdobramento que fortalecem a tese de feminicídio. As câmeras

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Câmeras da casa de contadora estavam desligadas e criminosos desarmados

A investigação sobre o assassinato da contadora Kaianne Bezerra Lima Chaves, de 35 anos, em Aquiraz, apontou um novo desdobramento que fortalecem a tese de feminicídio. As câmeras de segurança da casa da vítima estavam desligadas no momento em que os executores chegaram a residência para forjar um “assalto”. A contadora foi morta com uma paulada fatal na nuca no dia 26 de agosto, dentro de sua própria casa.

Inicialmente, a Polícia Civil investigava a tese de roubo seguido de morte. No entanto, com o avanço da investigação, foi identificado que o marido da vítima, Leonardo Nascimento Chaves, de 41 anos, teria se encontrado com o homem e o adolescente que cometeram o crime.

Agora, em um novo desdobramento mostrado pelo Fantástico, da TV Globo, a Polícia apontou que as câmeras de segurança da casa da vítima estavam desligadas e que os supostos assaltantes estavam desarmados. Além disso, o marido da vítima também teria combinado com os executores o horário em que estaria aguando as plantas para que a dupla simulasse um assalto.

Diretor da Polícia Judiciária do Ceará, o delegado Gustavo Pernambuco disse, ao Fantástico, que a linha de investigação começou a mudar após a captura e coleta do depoimento dos executores.

“No momento que a gente toma o depoimento dos executores, a gente percebe uma facilitação e uma série de informações sobre a residência, o que não é comum. E a gente começou buscar também onde estava o marido da vítima momentos antes do crime. Ali, a gente descobriu que tudo que estava sendo passado tratava-se de uma farsa, de um teatro, que estava sendo feito pelo marido da vítima”

“Ele já havia combinado que os executores podiam levar qualquer objeto da residência e, em um segundo momento, o valor dessa apólice de seguro de vida, eles iriam receber uma parte”, acrescentou o delegado.

Para a Polícia, Leonardo planejou o crime para receber a apólice de um seguro de vida da vítima, recém-contratado, no valor de R$ 60 mil.

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