Quase um mês depois do benefício concedido, dez presos que cumpriam pena por crimes em penitenciárias do Ceará, ainda não retornaram à prisão após a chamada “saidinha de natal”. O benefício é garantido por lei aos detentos que tenham bom comportamento.
O número não é tão expressivo assim. O Ceará ocupa a última posição no ranking dos estados que liberaram presos e o percentual deles que não retornaram para continuar a pena.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) dos 103 presos que receberam o benefício da saidinha, dez ainda não voltaram e são considerados foragidos.
Em todo o Brasil 2,6 mil dos 52 mil que foram liberados para o Natal, ainda não retornaram. São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina ocupam as posições com a maior quantidade de detentos que estão ainda foragidos.
O debate sobre o fim das saidinhas voltou à tona após Roger Dias da Cunha, um policial militar de Minas Gerais, ser morto por um preso que foi beneficiado com a saidinha de Natal no dia 6 de janeiro. Welbert de Souza Fagundes cumpria pena no semiaberto.
Revista Central
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