O aumento de crimes de 2022 para o ano passado, no Estado, foi de 44%. SSPDS garante que 'atua, por meio de suas vinculadas, no combate à violência de gênero em todo o Ceará'

Desde que a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) começou a contabilizar feminicídios (com essa tipificação criminal), há 6 anos, o Estado do Ceará e a Capital Fortaleza registraram os maiores números de crimes de mortes contra mulheres em razão do gênero, em um ano, em 2023.

Conforme dados da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), foram registrados 42 feminicídios no Ceará, no ano passado. O que representou um aumento de 44,8%, na comparação com o ano anterior, 2022 - que teve 29 crimes. Até então, o ano que tinha o maior número de feminicídios no Estado era 2019, com 34 casos. 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará garantiu, em nota, que "atua, por meio de suas vinculadas, no combate à violência de gênero em todo o Ceará. Para tanto, são realizadas ofensivas, investimentos, estudos estratégicos e formações contínuas para os servidores, visando aprimorar, cada vez mais, os esforços no acolhimento às vítimas e responsabilização dos investigados". 

O recorde de feminicídios em um ano também foi registrado em Fortaleza em 2023, com 10 casos - um crime a mais que 2022 - e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), onde foram registrados 8 mortes no ano passado - contra 5 crimes em 2019 (recorde até então).

Em contrapartida, o Interior Norte teve 12 feminicídios em 2023, número inferior ao ano de 2021, que teve 15 casos; e o Interior Sul também teve 12 crimes no ano passado, enquanto em 2020, foram 13.

Fonte: Diário do Nordeste

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