O pedido de bloqueio havia sido solicitado no dia 22 de agosto pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo.
Além do bloqueio do site, o juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, cita as apostas do tipo Crash, em que o jogador "testa a sorte" ao tentar acertar o momento certo para sair e ter lucro.
A Blaze também é alvo da CPI das Pirâmides Financeiras (ou CPI dos Criptoativos).
O magistrado classifica a modalidade como “jogo de azar correspondente a softwares geralmente adquiridos fora do país"; “De modo a demonstrar a existência de fraude na venda de sinais para jogos de azar, apurou-se a existência de milhares de reclamações feitas por pessoas no sítio eletrônico Reclame Aqui, bem como boletins de ocorrência”, cita o juiz no processo.
A @sigablaze é alvo de milhares de denúncias em todo o Brasil. Um grupo de apostadores de Belo Horizonte teriam tido um prejuízo de R$ 6 milhões após serem convencidos por uma influenciadora a “investir” pela plataforma Blaze.
Uma das vítimas afirmou ter aplicado dinheiro na expectativa de conseguir pagar o tratamento do filho. Ao ser pressionado para se posicionar, Felipe Neto, principal influenciador da marca, se posicionou, citando até a Globo que faturou R$ 175 milhões ao fechar contrato com a @pixbet durante a Copa do Mundo.
Na Blaze, que é o cassino online em que Felipe Neto faz publicidades, os apostadores depositam dinheiro e participam de joguinhos online.
Fonte: Revista Ceará
(Foto: Divulgacão)
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