Pefoce reconheceu o corpo de Cleidson Lima de Sousa por exame de comparação dentária

Legenda: Perícia segue realizando exames para detectar causa da morte

Foto: José Leomar

O corpo de Cleidson Lima de Sousa, de 12 anos, foi encontrado nessa quarta-feira (16), em um canal do bairro Barroso, em Fortaleza. A criança havia desaparecido no último domingo (13), após sair de casa para brincar na vizinhança, localizada na mesma área.

A identificação do cadáver foi feita pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e divulgada, nesta quinta-feira (17), pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Para a verificação, foi feito um exame de comparação de arcada dentária. Porém, não se sabe ainda o que causou a morte da criança.

"A Pefoce continua realizando exames para a confecção do laudo com a causa da morte", informou o órgão. 

Em entrevista ao Diário do Nordeste, antes da confirmação de que o cadáver se tratava do garoto, o pai de menino, o pedreiro Cosmo Matias de Sousa, de 38 anos, disse que o corpo vestia "algumas roupas que batiam com as que ele [Cleidson] estava usando" quando foi visto pela última vez.

Segundo ele, os restos mortais foram encontrados por volta das 13h pelo próprio irmão, que fazia buscas na proximidade da residência deles. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros foi acionado e levaram o cadáver para o Instituto Médico Legal (IML).

SUSPEITA DE MORTE ACIDENTAL

A família de Cleidson acredita na hipótese de que a criança tenha sofrido um acidente com um fio elétrico próximo ao canal. "Ele estava sempre lá. Queria um peixe, aí ia lá para tentar pegar um peixinho", lamentou Cosmo.

A mãe do garoto, Jassia Lima, relatou que ele saiu com o pai na manhã de domingo, retornou, foi até a casa da avó e, logo em seguida, foi para a rua brincar com um amigo. Conforme a responsável, momentos antes do sumiço do filho, ele chegou a buscar um isqueiro na casa da vizinha e voltou para brincar na rua.

O caso foi, inicialmente, investigado pela Delegacia de Desaparecidos (12ª DH). Contudo, com a localização do corpo, o inquérito foi transferido para a 3ª DH, unidade da Polícia Civil responsável pelas investigações na região do Barroso.

DENÚNCIAS

Denúncias que contribuam para as investigações devem ser repassadas para o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

Fonte: Diário do Nordeste

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