De janeiro a julho de 2022 foram concedidas 12.121 medidas protetivas para mulheres vítimas de violência doméstica no Ceará, uma média de 67 concessões por dia. O número é do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJCE, considera o número alto, mas relata que é um reflexo da confiança das mulheres no mecanismo de concessão das medidas que a lei Maria da Penha criou.
A desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJCE, considera o número alto, mas relata que é um reflexo da confiança das mulheres no mecanismo de concessão das medidas que a lei Maria da Penha criou.
Para reforçar a gravidade do problema, dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) apontam que de janeiro a julho 10.661 vítimas acionaram a Lei Maria da Penha. Somente em julho foram 1.555, são 50 mulheres agredidas por dia no último mês, segundo a SSPDS.
"Temos todos esses mecanismos, mas é lamentável o que temos observado. Apesar de toda a campanha e estrutura há o crescimento da violência contra a mulher, que ganha um contorno específico. Pois é na própria casa o local onde está mais propícia à violência física, moral, sexual e o feminicídio", explica Marlúcia de Araújo.
Fonte: OPOVO On-line
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