Com alta de 47% nos últimos cinco anos, gastos com energia elétrica comprometem, em média, 25% do orçamento familiar no Brasil
O Brasil apresenta a segunda conta de luz mais cara do mundo, conforme dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Com alta de 47% nos últimos cinco anos, gastos com energia elétrica comprometem, em média, 25% do orçamento familiar no Brasil.
O País está atrás apenas da Colômbia, que seja a ter um custo equivalente a mais da metade do orçamento familiar médio para quitação da tarifa de energia elétrica. Veja ranking abaixo com os locais com as contas de luz mais caras do mundo.
Países com as contas de luz mais caras do mundo
Colômbia: 50,4% do orçamento familiar médio
Brasil: 34,2% do orçamento mensal
Turquia: 21,8%
Chile: 21,5%
Portugal: 19,8%
Polônia: 19,6%
Letônia: 19,15%
Eslováquia: 18,5%
Espanha: 18%
República Tcheca: 15,7%
O cálculo leva em consideração um consumo de 200 kw por mês e o orçamento mensal igual a renda per capta familiar média de cada País.
No caso do Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, a renda média do brasileiro era de R$ 1.353, após queda de 6,2% no comparativo com 2020, sendo esse o menor patamar registrado desde 2012.
Segundo estudo feito pela plataforma de cupons, Cupom Válido, do total do custo pago pelos consumidores no brasil, o equivalente a geração, transmissão, distribuição e consumo da energia representa 53,5% do valor pago.
Os 46,5% restantes são compostos por taxas, compensações de energia furtada e impostos. Somente referente ao furto de energia, estima-se que em 2022 as perdas somarão mais de R$ 5.4 bilhões, valor a ser repassado na conta dos demais consumidores.
Países com as contas de luz mais baratas do mundo
Noruega: 2% do orçamento familiar médio
Luxemburgo: 3,3% do orçamento mensal
Estados Unidos: 3,8%
Canadá: 4,1%
Suíça: 4,8%
Irlanda: 5,1%
Holanda: 5,6%
Coréia do Sul: 5,9%
Suécia: 5,9%
Austrália: 6,7%
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