Na semana passada, precisamente na última quinta-feira (24), completou-se um mês do desaparecimento de Francisco Oliveira do Nascimento, 27, conhecido por Alex Benevinuto. O seu sumiço repentino ainda é um mistério para os familiares, moradores de Santa Quitéria e todos que estiveram direto ou indiretamente envolvidos na sua procura.

Todas as forças de segurança foram mobilizadas desde que Alex foi visto pela última vez, na manhã cedinho de 24 de janeiro passando pela avenida Timbó Muniz, no bairro Pereiros. Na noite anterior, ele deveria ter embarcado em um ônibus rumo à Fortaleza, na Rodoviária Deputado Chico Figueiredo, mas não chegou a entrar no veículo para seguir viagem.

Desde então, muitas foram as informações desencontradas que chegaram sobre um possível paradeiro seu. Equipes percorreram o entorno do município e na zona rural, mas nenhum indício de que alguém tenha o visto ou dele ter passado por algum local e deixado algo foi encontrado.

O dia mais esperançoso durante as buscas foi em 30 de janeiro, quando possivelmente um homem teria aparecido em residências na localidade de Santo Izídio, região do distrito de Logradouro, afirmando características que poderiam coincidir com ele. Uma aeronave da CIOPAER sobrevoou por mais de 50 minutos, além de bombeiros que seguiram pela mata e o canil especializando procurando, mas não encontraram nada. Daquele dia até hoje, o possível homem não mais apareceu na área.

O nome de Francisco Oliveira foi incluído na lista da 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a unidade policial referência em investigar casos de pessoas desaparecidas. Paralelo a isso, a Secretaria de Segurança de Santa Quitéria continua acompanhando e checando novos dados que por venturam surjam e levem ao encontro do jovem.

Nas redes sociais, a sua mãe Dalvaní Oliveira publicou esperançosa, no dia 24, que “essa dor que eu sinto vai ter fim”. “Deus é tão sábio e misericordioso que ele criou o tempo e o tempo serve para muitas coisas, inclusive para ir amenizando e diminuindo a dor. Não que essa pessoa será esquecida, porém a dor vai aliviando até uma hora ela permanecer apenas nas suas lembranças, no seu pensamento, e aí essa pessoa querida vai ter apenas um nome: vida”, disse.

Fonte: Avoz de Santa Quitéria

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